sábado, 15 de outubro de 2011

O ESPIRITO SANTO DE DEUS

Nós queremos conhecer a revelação de Deus na Sua plenitude. O mover do Espírito Santo e Sua manifestação estão ligados à oração e à proclamação da palavra.
O povo de Deus que conhece a Sua graça tem consciência de que Deus não mudou, Ele fala, pois está vivo, presente, e se move em favor dos Seus. O derramamento do Espírito veio para criar a unidade do povo de Deus, e Ele se manifesta a quem quer e como quer. Atos 2:5-13 “Ora, estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, vindos de todas as nações debaixo do céu. Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexidade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua. Estavam, pois, atônitos e se admiravam, dizendo: Vede! Não são, porventura, galileus todos esses que aí estão falando? E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos partos, medos, elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia, da Frígia, da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios. Como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus? Todos, atônitos e perplexos, interpelavam uns aos outros: Que quer isto dizer? Outros, porém, zombando, diziam: Estão embriagados!”.
Os dons espirituais estão dentro de cada cristão. Não podemos ignorar estas verdades. A manifestação dos dons acontece por obra do Espírito Santo. Mesmo que o cristão não fale em línguas espirituais, isto não quer dizer que não tenha o Espírito Santo. 1ª Coríntios 12:3 “Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus, senão pelo Espírito Santo”.
Quanto mais o cristão crescer em conhecimento e em graça, melhor preparado está para a manifestação dos dons espirituais. Os dons do Espírito não se manifestam porque o homem busca, e sim por vontade de Deus, como Ele quer. 1ª Coríntios 12:11 “Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas as coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”.
O Espírito Santo entra na nossa vida quando Ele mesmo nos sela. Efésios 1:13 “... em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa”.
O eleito de Deus ouve a palavra da verdade, e o Espírito Santo infunde-lhe o dom da fé para que creia e confesse; então, ele é selado para a redenção. Este selo é a nossa marca, é o sinal que trazemos impresso no nosso espírito, e não será removido jamais. Romanos 11:29 “... porque os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis”.
Na igreja do Senhor Jesus há a manifestação de diversos dons do Espírito, mas tudo obedece ao comando e à orquestração da soberania de um único Senhor. 1ª Coríntios 12:4-6 “Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos”.
O Espírito Santo sempre manifesta os seus dons para um fim proveitoso, e nos ensina que tudo na nossa vida coopera para o nosso bem. Para cada um. Ele concede um dom. 1ª Coríntios 12:8 “Porque a um é dada mediante o Espírito, a palavra da sabedoria,. e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento”. O Espírito vem quando alguém, por ser predestinado, ouve a mensagem, crê e confessa a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, independente se irá falar ou não em línguas.
Atos 19:2 “... perguntou-lhes: Recebestes, porventura, o Espírito Santo quando crestes? Ao que lhe responderam: Pelo contrário, nem mesmo ouvimos que existe o Espírito Santo”. Quando crestes - quando se crê em Cristo Jesus, o Espírito Santo vem e depois manifesta os dons como Ele quer. Atos 19:6 “E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam”. Deus tem diversos dons para os Seus filhos. 1ª Coríntios 12:30-31 “Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos? Entretanto, procurai, com zelo, os melhores dons”. Devemos orar pedindo ao Senhor que manifeste mais dons em nossas vidas. Isto, segundo a Sua soberana vontade, Ele fará.
O dom da sabedoria é para que em situações adversas e difíceis saibamos como proceder corretamente.
O dom do conhecimento é segundo aquilo que a palavra de Deus diz; ele nos ilumina e nos dá a orientação do Espírito Santo para entendermos as verdades de Deus.
O dom da fé é um dom maravilhoso que, em certos momentos ou situações, exige de nós um posicionamento de crer com mais ênfase no mover do sobrenatural.
O dom da cura, a operação de maravilhas também estão em nós.
O dom da profecia visa a edificação, visa estimular, consolar e exortar a igreja.
O discernimento de espíritos serve para julgar determinadas situações, só retendo o que for bom.
Há o dom das línguas que edifica a quem fala.
Uma prova que Deus está no meio de uma igreja é quando Ele distribui os Seus dons, um para curas, outro para fazer milagres, outro para profetizar, outro para discernir os espíritos. Devemos procurar os dons do Espírito Santo com zelo e com ardor. Nós cremos na vida do Espírito Santo de Deus na igreja, ela é a noiva de Cristo, e é através dela que Deus se manifesta. 1ª Coríntios 14: 10-11 “Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo; nenhum deles, contudo, sem sentido. Se eu, pois, ignorar a significação da voz, serei estrangeiro para aquele que fala; e ele, estrangeiro para mim”.
Quando o Espírito Santo se move há muitas conversões, há' vivificação da fé, há exultação e louvor porque Ele inunda as pessoas, as embriaga pela Sua unção. 1ª Coríntios 12:7 “A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso”.
Nós já fomos selados pelo Espírito Santo, e Ele, como quiser, manifestará os dons, não por nosso merecimento, mas por Sua soberana vontade.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Crepusculo ou Lua Nova: Alguém já assistiu?

      Numa noite de verão de junho de 2003, enquanto dormia com o marido e os três filhos em sua casa no subúrbio de Phoenix, nos Estados Unidos, Stephenie Meyer, então com 29 anos, sonhou com o encontro romântico entre uma adolescente e um vampiro num anoitecer chuvoso. Na manhã seguinte, segundo seu relato, deixou de ser uma típica dona de casa para se tornar escritora.Em três meses, escreveu as 416 páginas de “Crepúsculo”, primeiro de quatro volumes da saga, maior fenômeno literário desde Harry Potter,o “menino Bruxo.”Nos livros da saga, a fórmula de Stephenie é converter histórias de terror em romances adocicados.
 ''Satanás aparece em forma de Anjo de Luz...'' (2Co 11.145)
Os vampiros  de Stephenie Meyer  não tem dentões pontiagudos, não mordem e não há sangue no canto da boca. 
A ação é desacelerada para dar lugar ao drama humano que conduz à narrativa. Tudo apimentado pela tensão erótica velada entre os dois personagens.
Os livros da Série “Crepúsculo” já venderam mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo, com traduções em 37 línguas diferentes.Assim como a saga Harry Potter, Crepúsculo também tem como inspiração filosofia satânica, e têm atingido uma quantidade enorme de adolescentes, principalmente garotas.
 Nem mesmo as famílias cristãs estão imunes!
O fato de uma obra que mexe com o sobrenatural fazer tanto sucesso revela o que nós já sabemos: os jovens têm sede de Deus, embora procurem em locais tão variados, como as drogas, participação em tribos exóticas ou leituras como essa.
Por outro lado percebe-se a superação da fronteira que antigamente existia entre o bem e o mal, aquela fronteira que tínhamos de forma mais ou menos clara quando éramos crianças, que nos protegia, mesmo que mais por medo do que por convicção cristã.
O relativismo ( tipo... não tem nada demais agente assistir isso ou fazer aquilo) tem esvaziado o sentido da verdade e tem conduzido a juventude a buscar experiências esvaziadas de sentido “mas que emocionam” e que prendem pelo suspense e aventura.É verdade que a grande maioria não vê nenhum problema em uma obra de ficção que tem como personagem um “vampiro”, até porque, como ouvi em recente pregação sobre o assunto de algumas jovens, que me cercaram pós ensino: ”Vampiro não existe… é só um romance… todo mundo tá lendo…”
Curiosidades que passam despercebidas!
Stephenie Meyer  é membro da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, a  seita dos mórmons.O marido da autora é pastor desta denominação anti-cristã.Toda vez que alguém assiste um dos filmes ou compra um livro sobre vampirismo,esta  colaborando financeiramente com esta seita.
Se buscarmos os significados mais ocultos por traz desta saga vampiresca,  veremos que quase todas as versões desses mortos-vivos nos trazem uma idéia recorrente: o sexo. 
Esta idéia está presente de várias formas nas diferentes personalidades de vampiros que conhecemos.No vampiro tradicional de Bram Stoker temos a lascívia de Drácula seduzindo suas vítimas (que, aliás, são sempre mulheres sensuais, com decotes arrojados, já que ele deixa os homens para suas noivas...), suas presas crescendo em uma alusão à ereção e a excitação sexual e o êxtase intenso experimentado por suas vítimas durante o beijo mortal que representa claramente o orgasmo que precede a morte. Essas imagens de erotismo e sensualidade, embora não tão explicitas em Crepúsculo, dão as pistas da relação  metafórica entre a sede de  sangue e o desejo sexual. que envolve os conflitos entre Edward e Bella.
 A  autora não faz questão de esconder o objetivo da sua obra.
Quando entrevista pela revista Time, sobre o uso da técnia de mensagem subliminar , Stephenie Meyer responde: '' O eixo central de fluxo de todas as correntes  de pensamento reside sobre um só tipo especial de energia relacionada à mais poderosa fonte de poder humano: a energia sexual...''



Mensagem Subliminar no filme Crepúsculo

Os fundamentos para um namoro cristão!


Lembre-se: Deus ajuda aqueles que se esforçam e têm vontade de trabalhar (Jó 5.7; Pv 31.27). Quem namora — namora, mesmo! — deve ter um alvo: o casamento. E deve trabalhar em prol de tal realização.

Ao contrário do que muitos pensam, o namoro evangélico não é algo de outro mundo, onde o namorado não pode nem encostar em sua namorada, o que acontece é que existe uma grande respeito entre o casal, o que deveria acontecer também nos demais.Na verdade, o namoro evangélico é como outro qualquer, porem, com um detalhe, a relação sexual só pode acontecer depois no casamento, pois ante disso, é pecado de fornicação, o que também está escrito na Bíblia (capitulo 7 da Primeira Carta aos Corintios).Alem disso, o jovem evangélico leva o namoro a serio, ao contrario das relações dos demais jovens que preferem uma relação sem compromisso nenhum. Alem disso, o namoro é uma fase de conhecimento, para que você possa descobrir se realmente aquela pessoa é a sua cara metade.
 


Qualquer casal de namorados sem duvida nenhuma adora passar uns momentos juntinhos, para poder conversar, beijar, se abraçar e também matar a saudade.Porém, não são todos que tem essa possibilidade, isso porque são centenas de pessoas que mantêm um namoro a distancia.Esse tipo de relacionamento está se tornando cada vez mais comum, onde muita das vezes o casal só pode estar se relacionando através da internet ou do telefone. Além disso, alguns viajam a trabalho e com isso, são obrigados a passarem um bom tempo longe de sua companheira ou companheiro.Ainda bem que hoje existem diversas maneiras para que a distancia entre uma casal de namorados possa ser ''encurtada'', assim, fica mais fácil suportar a dor e a tristeza da saudade.

É PECADO TERMINAR O NAMORO?

 Quando ambos já não estão mais conseguindo se dar bem, ou a relação se tornou uma rotina enjoativa, o melhor que se tem a fazer é terminar o namoro, afinal de contas, será bem mais proveitoso encerrar o assunto o quanto antes.

È preciso pensar bem ao tomar essa decisão, pois podemos estar jogando fora o grande amor de nossas vidas.Leve em consideração se isso realmente é valido, e que posteriormente isso não possa lhe causar danos.Caso já tenha se decidido então procure sempre chegar com cuidado, faça com que essa experiência seja para a pessoa como você gostaria que fosse, caso estivesse na pele dela.

Quando se inicia um relacionamento o casal sempre deve estar preparado para o pior, ou seja, para o fim do namoro. É claro que ninguém quer que isso aconteça, mas muita das vezes isso é algo inevitável.

Tudo deve ser feito na tentativa de evitar qualquer tipo de sofrimento de ambas as partes. Se o seu relacionamento está indo de mal a pior, e você não vê outra solução se não termino do namoro, converse com o seu parceiro de forma civilizada, e explique toda a situação.

Durante a ''discussão'' não jogue a responsabilidade no ombro de ninguém, antes seja sincera e diga que infelizmente não dá mais. Sendo assim, mesmo que o relacionamento acabe você não irá perder uma amizade.

CONSELHOS PRÁTICOS
  • Nunca case com alguém que não seja cristão (2Coríntios 6.14-18; Amós 3.3).
  • Ore para a escolha de Deus (Salmo 37.5; Provérbios 3.6).
  • Evite casar sob pressão (Romanos 12.1-2). Não case pensando que sua vida se endireitará depois do casamento. Não case com alguém pelo qual não tenha respeito.
  • Não case cedo demais ou de repente (Tiago 1.4-5). Procure ver sua relação com Deus, os hábitos da pessoa, os pais, o modo de vida.
  • Não case tendo uma perspectiva errada do sexo (Gálatas 5.16-25). Alguns casam para desfrutar do sexo, mas casamento não é apenas sexo, muito mais está envolvido.
  • Casamento é para sempre, ou seja, "até que a morte os separe" (Gênesis 2.24; Romanos 7.1-3; Mateus 19.6).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei. Mateus 25:23

Na vida as coisas, às vezes, andam muito devagar.Mas é importante não parar.Mesmo um pequeno avanço na direção certa já é um progresso, e qualquer um pode fazer um pequeno progresso. Se você não conseguir fazer uma coisa grandiosa hoje, faça alguma coisa pequena.Pequenos riachos acabam convertendo-se em grandes rios.Continue andando e fazendo.O que parecia fora de alcance esta manhã vai parecer um pouco mais próximo amanhã ao anoitecer se você continuar movendo-se para frente.A cada momento intenso e apaixonado que você dedica a seu objetivo, um pouquinho mais você se aproxima dele.Se você pára completamente é muito mais difícil começar tudo de novo.Então continue andando e fazendo.Não desperdice a base que você já construiu. Existe alguma coisa que você pode fazer agora mesmo, hoje, neste exato instante.Pode não ser muito mas vai mantê-lo no jogo.Vá rápido quando puder. Vá devagar quando for obrigado.Mas, seja, lá o que for, continue. O importante é não desistir.

domingo, 9 de outubro de 2011

O significado de Gênesis, Cap. 1

O primeiro capítulo da Bíblia fornece alguns detalhes a respeito de medidas vitais tomadas por Deus na preparação da Terra para o usufruto do homem. 

O capítulo não dá todos os detalhes; ao lê-lo, não devemos nos abalar caso ele omita certas particularidades que os leitores antigos nem poderiam ter entendido. Por exemplo, ao escrever esse capítulo, Moisés não falou das funções de algas e bactérias microscópicas. 

Essas formas de vida só chegaram ao campo da visão humana depois da invenção do microscópio, no século 16. Moisés tampouco falou especificamente dos dinossauros, cuja existência foi deduzida à base de fósseis, no século 19. Em vez disso, Moisés foi inspirado a usar palavras que pudessem ser entendidas por pessoas de seus dias — mas palavras exatas em tudo que dizia respeito à criação da Terra.Ao ler Gênesis, capítulo 1, do versículo 3 em diante, você verá que ele está dividido em seis ''dias'' criativos. 

Há quem diga que estes eram dias literais de 24 horas, significando que o Universo inteiro e a vida na Terra foram criados em menos de uma semana! Mas é fácil descobrir que a Bíblia não ensina isso. O livro de Gênesis foi escrito em hebraico.

Nesse idioma, ''dia'' refere-se a um espaço de tempo. Pode ser um período longo, bem como um dia de 24 horas.Ouse seja, sete dias é mesmo que sete periodos ou sete etapas.Mesmo em Gênesis, os seis ''dias'' são englobados num só período longo — ‘o dia em que Jeová fez a terra e o céu’. (Gênesis 2:4; note 2 Pedro 3:8.) Na verdade, a Bíblia revela que os ''dias'' (ou eras) criativos representam milhares de anos.Pode-se ver isso pelo que a Bíblia diz sobre o sétimo ''dia''. 

O registro de cada um dos primeiros seis ''dias'' termina dizendo ‘e veio a ser noitinha e veio a ser manhã, primeiro dia’, e assim por diante. No entanto, essa expressão não ocorre depois do registro do sétimo ''dia''. E, no primeiro século EC, uns 4.000 anos mais adiante na corrente do tempo, a Bíblia diz que o sétimo “dia”, de descanso, ainda continuava. (Hebreus 4:4-6) Portanto, o sétimo ''dia'' era um período que se estenderia por milhares de anos, e podemos concluir logicamente o mesmo a respeito dos primeiros seis  ''dias''.

A expressão “gradualmente veio” exprime com exatidão a forma do verbo hebraico em questão, denotando uma ação progressiva que leva tempo para se consumar. Quem lê em hebraico encontra essa forma verbal umas 40 vezes em Gênesis, capítulo 1, e isso é uma chave para entender o capítulo. O que Deus começou a fazer na figurativa noitinha de um período (ou era) criativo tornava-se progressivamente claro, ou evidente, depois da manhã daquele “dia”. Também, o que foi iniciado num período não precisava estar plenamente acabado quando começava o período seguinte. Para ilustrar, a luz surgiu gradualmente no primeiro “dia”, mas foi só no quarto período criativo que o Sol, a Lua e as estrelas puderam ser vistos. — Gênesis 1:14-19.
I. O primeiro e o quarto “dia”

Pelo visto, a Terra já estava em órbita em torno do Sol e já era um globo coberto de água quando começaram os seis ''dias'', ou períodos, de obras criativas especiais. ''Havia escuridão sobre a superfície [do abismo aquoso].'' (Gênesis 1:2) 
Naquele estágio primordial, alguma coisa — talvez uma mistura de vapor de água, outros gases e cinzas vulcânicas — deve ter impedido que a luz do Sol atingisse a superfície da Terra. A Bíblia descreve assim o primeiro período criativo: “Deus passou a dizer: ‘Haja luz’; e gradualmente veio à existência a luz”, ou a luz alcançou a superfície da Terra. — Gênesis 1:3, tradução de J. W. Watts.

A expressão ''gradualmente veio'' exprime com exatidão a forma do verbo hebraico em questão, denotando uma ação progressiva que leva tempo para se consumar. Quem lê em hebraico encontra essa forma verbal umas 40 vezes em Gênesis, capítulo 1, e isso é uma chave para entender o capítulo. 
O que Deus começou a fazer na figurativa noitinha de um período (ou era) criativo tornava-se progressivamente claro, ou evidente, depois da manhã daquele “dia”. Também, o que foi iniciado num período não precisava estar plenamente acabado quando começava o período seguinte. Para ilustrar, a luz surgiu gradualmente no primeiro “dia”, mas foi só no quarto período criativo que o Sol, a Lua e as estrelas puderam ser vistos. — Gênesis 1:14-19.

II. O segundo e o terceiro “dia”

Antes de fazer surgir o solo seco, no terceiro “dia” criativo, o Criador suspendeu parte das águas. Com isso, a Terra ficou envolta num manto de vapor de água. Esse registro antigo não descreve — nem precisava descrever — os mecanismos usados. Em vez disso, a Bíblia enfoca a expansão entre as águas de cima e as de superfície. Ela chama isso de “céus”. Mesmo hoje as pessoas usam esse termo para a atmosfera, onde as aves e os aviões voam. No tempo oportuno, Deus encheu esses céus atmosféricos com uma mistura de gases essenciais para a vida.

Contudo, durante os “dias” criativos a água de superfície baixou, de modo que surgiu o solo seco. Talvez usando forças geológicas que ainda hoje movem as placas da Terra, pelo visto Deus empurrou para cima as cristas oceânicas para formar continentes. Isso teria produzido o solo seco acima da superfície das águas e profundos abismos oceânicos, que os oceanógrafos agora mapeiam e estudam com grande interesse. (Note o Salmo 104:8, 9.) Depois da formação do solo seco, aconteceu outra coisa maravilhosa. Lemos: “Deus prosseguiu, dizendo: ‘Faça a terra brotar relva, vegetação que dê semente, árvores frutíferas que dêem fruto segundo as suas espécies, cuja semente esteja nele, sobre a terra.’ E assim se deu.” — Gênesis 1:11.

Conforme considerado no capítulo anterior (“O que revelam as obras?”), a fotossíntese é essencial para as plantas. Na célula de uma planta verde há numerosos corpúsculos chamados cloroplastos, que obtêm energia da luz solar. “Essas fábricas microscópicas”, explica o livro Planet Earth (Planeta Terra), “manufaturam açúcares e amidos . . . Jamais um humano projetou uma fábrica mais eficiente, ou cujos produtos tivessem maior demanda, do que um cloroplasto”.

De fato, a futura vida animal dependeria dos cloroplastos para a sobrevivência. Também, sem a vegetação verde, a atmosfera da Terra seria excessivamente rica em dióxido de carbono, e nós morreríamos de calor e de falta de oxigênio. Alguns especialistas dão explicações espantosas sobre como se desenvolveu a vida dependente da fotossíntese. Por exemplo, eles dizem que quando certos organismos unicelulares na água começaram a ficar sem alimentos, “algumas células pioneiras finalmente inventaram uma solução. Elas chegaram à fotossíntese”. Mas poderia realmente ter sido assim? A fotossíntese é tão complexa que os cientistas ainda tentam desvendar os seus mistérios. Você acha que a vida fotossintética auto-reprodutora surgiu inexplicavelmente e espontaneamente? Ou acha mais razoável crer que ela resulta de criação inteligente e propositada, conforme relata Gênesis?

O aparecimento de variedades novas de vida vegetal talvez não tenha cessado no terceiro “dia” criativo. Pode ter prosseguido até mesmo no sexto “dia”, quando o Criador “plantou um jardim no Éden” e fez “brotar do solo toda árvore de aspecto desejável e boa para alimento”. (Gênesis 2:8, 9) E, como já mencionado, a atmosfera da Terra com certeza já clareara no quarto “dia”, permitindo assim que mais luz do Sol e de outros corpos celestes atingisse o planeta Terra.

III. O quinto e o sexto “dia”

No quinto “dia” criativo o Criador passou a encher os oceanos e os céus atmosféricos com uma nova forma de vida — “almas viventes” — distintas da vegetação. Curiosamente, os biólogos falam, entre outras coisas, de reino vegetal e de reino animal, e os dividem em subclassificações. A palavra hebraica traduzida por “alma” significa “quem (ou que) respira”. A Bíblia diz também que as “almas viventes” têm sangue. Por conseguinte, pode-se concluir que as criaturas que têm tanto um sistema respiratório como um sistema circulatório — os habitantes dos oceanos e dos céus, que respiram — começaram a aparecer no quinto período criativo. — Gênesis 1:20; 9:3, 4.

No sexto “dia” Deus deu mais atenção ao solo. Ele criou animais ‘domésticos’ e animais ‘selváticos’, que eram classificações significativas quando Moisés
escreveu o relato. (Gênesis 1:24) Portanto, foi no sexto período criativo que foram formados os mamíferos terrestres. E os seres humanos?

Esse registro antigo nos informa que, por fim, o Criador decidiu produzir uma forma de vida realmente única na Terra. Ele disse ao seu Filho celestial: “Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança, e tenham eles em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e os animais domésticos, e toda a terra, e todo animal movente que se move sobre a terra.” (Gênesis 1:26) De modo que o homem refletiria a imagem espiritual do Criador, exibindo as Suas qualidades. E o homem seria capaz de assimilar uma quantidade enorme de conhecimentos. Assim, os humanos poderiam agir com inteligência superior à de qualquer animal. Também, diferentemente dos animais, o homem foi feito com a capacidade de agir segundo a sua própria livre vontade, sem ser controlado basicamente por instinto.

Em anos recentes, os cientistas pesquisaram a fundo os genes humanos. Comparando os padrões genéticos humanos ao redor da Terra, eles encontraram evidências claras de que todos os humanos têm um ancestral comum, uma fonte do DNA de todas as pessoas que já viveram e de cada um de nós. Em 1988, a revista Newsweek apresentou essas descobertas numa matéria intitulada “Em busca de Adão e Eva”. Esses estudos baseavam-se num tipo de DNA mitocondrial, material genético transmitido apenas pela mulher.

Informações de 1995 acerca de pesquisas em DNA masculino apontaram para a mesma conclusão: “Houve um ancestral ‘Adão’, cujo material genético no cromossomo [Y] é comum a todo homem que hoje existe na Terra”, como disse a revista Time. Sejam exatas, ou não, em todos os detalhes, essas descobertas ilustram que o relato em Gênesis é de alta credibilidade, de autoria de Alguém que esteve presente na época.

Que clímax quando Deus reuniu alguns dos componentes do solo para formar seu primeiro filho humano, a quem chamou de Adão! (Lucas 3:38) O relato histórico diz que o Criador do globo e da vida nele colocou o homem que havia feito numa área semelhante a um jardim, “para que o cultivasse e tomasse conta dele”. (Gênesis 2:15) Nessa época, o Criador talvez ainda estivesse produzindo novos tipos de animais. A Bíblia diz: “Deus estava formando do solo todo animal selvático do campo e toda criatura voadora dos céus, e ele começou a trazê-los ao homem para ver como chamaria a cada um deles; e o que o homem chamava a cada alma vivente, este era seu nome.” (Gênesis 2:19) A Bíblia de forma alguma sugere que o primeiro homem, Adão, fosse um mero personagem de ficção. Ao contrário, ele era uma pessoa real — um ser humano de raciocínio e de sentimentos — que poderia encontrar alegria trabalhando naquele lar paradísico. A cada dia ele aprendia mais a respeito de seu Criador —Suas qualidades e personalidade — e de Suas obras.

Daí, depois de um período não-especificado, Deus criou a primeira mulher, para ser a esposa de Adão. E Deus acrescentou maior objetivo à vida deles, com esta missão significativa: “Sede fecundos e tornai-vos muitos, e enchei a terra, e sujeitai-a, e tende em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e toda criatura vivente que se move na terra.” (Gênesis 1:27, 28) Nada pode mudar esse objetivo expresso do Criador, a saber, que a Terra inteira se transforme num paraíso habitado por humanos felizes, vivendo em paz entre si e com os animais.

O Universo material, incluindo o nosso planeta e a vida nele, atestam claramente a sabedoria de Deus. Portanto, Deus obviamente podia prever que, com o tempo, alguns humanos talvez preferissem agir de modo independente ou rebelde, mesmo sendo Ele o Criador e o Dador da Vida. Essa rebeldia poderia obstruir a grandiosa obra de fazer um paraíso global. O relato diz que Deus apresentou a Adão e Eva um teste simples, que os lembraria da necessidade de serem obedientes. A desobediência, disse Deus, resultaria na perda da vida que ele lhes dera. O Criador demonstrou interesse e preocupação ao alertar os nossos primeiros ancestrais contra um proceder errado que afetaria a felicidade de toda a raça humana. — Gênesis 2:16, 17.

No fim do sexto “dia”, o Criador havia feito tudo o que era necessário para cumprir o seu objetivo. Ele podia, com toda razão, dizer que tudo o que fizera era “muito bom”. (Gênesis 1:31) Nesse ponto, a Bíblia introduz outro período importante ao dizer que Deus “passou a repousar no sétimo dia de toda a sua obra que fizera”. (Gênesis 2:2) Visto que o Criador “não se cansa nem se fatiga”, por que se diz que ele repousou? (Isaías 40:28) Isso indica que ele cessou de realizar obras de criação material; além disso, ele ‘descansa’ sabendo que nada, nem mesmo uma rebelião no céu ou na Terra, pode frustrar a realização de seu grande objetivo. Deus confiantemente abençoou o sétimo “dia” criativo. Assim, as leais criaturas inteligentes de Deus — os humanos e as criaturas espirituais invisíveis — podem ter certeza de que, no fim do sétimo “dia”, a paz e a felicidade vão imperar em todo o Universo.


Se o Senhor assim  permitir, tentarei continuar esse estudo mais adiante! Graça e Paz!