quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Crepusculo ou Lua Nova: Alguém já assistiu?

      Numa noite de verão de junho de 2003, enquanto dormia com o marido e os três filhos em sua casa no subúrbio de Phoenix, nos Estados Unidos, Stephenie Meyer, então com 29 anos, sonhou com o encontro romântico entre uma adolescente e um vampiro num anoitecer chuvoso. Na manhã seguinte, segundo seu relato, deixou de ser uma típica dona de casa para se tornar escritora.Em três meses, escreveu as 416 páginas de “Crepúsculo”, primeiro de quatro volumes da saga, maior fenômeno literário desde Harry Potter,o “menino Bruxo.”Nos livros da saga, a fórmula de Stephenie é converter histórias de terror em romances adocicados.
 ''Satanás aparece em forma de Anjo de Luz...'' (2Co 11.145)
Os vampiros  de Stephenie Meyer  não tem dentões pontiagudos, não mordem e não há sangue no canto da boca. 
A ação é desacelerada para dar lugar ao drama humano que conduz à narrativa. Tudo apimentado pela tensão erótica velada entre os dois personagens.
Os livros da Série “Crepúsculo” já venderam mais de 25 milhões de cópias em todo o mundo, com traduções em 37 línguas diferentes.Assim como a saga Harry Potter, Crepúsculo também tem como inspiração filosofia satânica, e têm atingido uma quantidade enorme de adolescentes, principalmente garotas.
 Nem mesmo as famílias cristãs estão imunes!
O fato de uma obra que mexe com o sobrenatural fazer tanto sucesso revela o que nós já sabemos: os jovens têm sede de Deus, embora procurem em locais tão variados, como as drogas, participação em tribos exóticas ou leituras como essa.
Por outro lado percebe-se a superação da fronteira que antigamente existia entre o bem e o mal, aquela fronteira que tínhamos de forma mais ou menos clara quando éramos crianças, que nos protegia, mesmo que mais por medo do que por convicção cristã.
O relativismo ( tipo... não tem nada demais agente assistir isso ou fazer aquilo) tem esvaziado o sentido da verdade e tem conduzido a juventude a buscar experiências esvaziadas de sentido “mas que emocionam” e que prendem pelo suspense e aventura.É verdade que a grande maioria não vê nenhum problema em uma obra de ficção que tem como personagem um “vampiro”, até porque, como ouvi em recente pregação sobre o assunto de algumas jovens, que me cercaram pós ensino: ”Vampiro não existe… é só um romance… todo mundo tá lendo…”
Curiosidades que passam despercebidas!
Stephenie Meyer  é membro da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, a  seita dos mórmons.O marido da autora é pastor desta denominação anti-cristã.Toda vez que alguém assiste um dos filmes ou compra um livro sobre vampirismo,esta  colaborando financeiramente com esta seita.
Se buscarmos os significados mais ocultos por traz desta saga vampiresca,  veremos que quase todas as versões desses mortos-vivos nos trazem uma idéia recorrente: o sexo. 
Esta idéia está presente de várias formas nas diferentes personalidades de vampiros que conhecemos.No vampiro tradicional de Bram Stoker temos a lascívia de Drácula seduzindo suas vítimas (que, aliás, são sempre mulheres sensuais, com decotes arrojados, já que ele deixa os homens para suas noivas...), suas presas crescendo em uma alusão à ereção e a excitação sexual e o êxtase intenso experimentado por suas vítimas durante o beijo mortal que representa claramente o orgasmo que precede a morte. Essas imagens de erotismo e sensualidade, embora não tão explicitas em Crepúsculo, dão as pistas da relação  metafórica entre a sede de  sangue e o desejo sexual. que envolve os conflitos entre Edward e Bella.
 A  autora não faz questão de esconder o objetivo da sua obra.
Quando entrevista pela revista Time, sobre o uso da técnia de mensagem subliminar , Stephenie Meyer responde: '' O eixo central de fluxo de todas as correntes  de pensamento reside sobre um só tipo especial de energia relacionada à mais poderosa fonte de poder humano: a energia sexual...''



Mensagem Subliminar no filme Crepúsculo

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