sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Aprendendo a esperar em Deus.

“Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas?”  Romanos 8: 32


    Epístola aos Filipenses é como é conhecida a carta que o apóstolo Paulo redigiu aos habitantes de Filipos, uma cidade importante no Império Romano por causa de sua localização geográfica na região montanhosa entre a Ásia e a Europa.Cidade da Macedônia fundada por Felipe II, pai de Alexandre, o Grande, no ano 358 a.C. Foi a primeira cidade da Europa que ouviu a pregação de um missionário cristão (At 16.6-40).

Precisamos entender o contexto da inspirada promessa.
Os filipenses foram generosos com Paulo, quando esteve em dificuldades financeiras. O apóstolo usa uma linguagem bancária para ilustrar o que lhe fizeram seus irmãos: eles abriram uma conta para Paulo, de onde poderia sacar o que precisasse. Graças, então, aos filipenses, o apóstolo está agora suprido: não precisa de nenhuma oferta a mais. Seus irmãos tinham colocado em pratica o ensino de Jesus, segundo o qual é melhor oferecer do que receber (Atos 20.25).

      Agradecido aos filipenses, Paulo não tinha nada material para lhes dar em retribuição.Então, deu-lhes sua bênção, trazendo do coração de Deus, para eles e para nós, a seguinte promessa: "O meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus"  (verso 19).


   O Deus da Bíblia é um Deus pessoal, embora não privatizável. 
       Além do contexto, analisemos expressão por expressão para melhor nos apropriarmos desta promessa.Paulo fala a partir de sua experiência pessoal, de quem teve suas necessidades supridas por este Deus. Paulo não está só: a expressão aparece 136 vezes na Bíblia. 

       No caso específico dos filipenses, eles agiram por causa da graça que os alcançara. Eles agindo era Deus agindo. É assim que devemos pensar em Deus: meu Deus, meu Senhor, meu Pai. Um Deus pessoal quer dizer um Deus que se relaciona. Podemos falar com Ele. Podemos ouvi-lO falar conosco. Podemos crer num Deus inefável, ou num Deus afável. Podemos crer num Deus distante, ou num Deus próximo.

      O Deus inefável e distante não pode fazer nada por nós. O Deus afável e próximo é o Deus que, de fato, existe, como revelado por Jesus Cristo. Há um único Deus, mas Ele se relaciona conosco individualmente, o que quer dizer que se revela a nós como nós somos, no lugar onde estamos, no modo como nos sentimos. Só precisamos estar atentos.

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